Parcialmente oculta no reflexo do ontem, adivinho a expressão verde-tolerante dos seus olhos. Escuto a cadência silenciosa de sua leitura, sob minha batuta, enquanto remo com alguma dificuldade neste mar verbal. Minha sinalização canhestra atrai você para o emaranhado do meu pensamento desabado em algum vazio. Desajeito em nós.
Antes, era fácil derreter minha doçura em cozimento lento.
No fundo do meu baú de máscaras fora de moda, encontrei a de carne e osso; aquela com os olhos flamejantes e um sorriso de canto. Vestida de outrora, canto parabéns pra você.
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