abas

quinta-feira, 28 de julho de 2011

alma na lama

Com o tempo passa;
Nada como o tempo para curar;
Dê tempo ao tempo;
Mas, afinal, quanto tempo é preciso para que a memória ardida e atemporal perca o interesse por um tempo que já não há?
Que esforço seria necessário caso o desejo não fosse de se abandonar, sem asas, no abismo de um ponto no infinito?
Coração, bicho decorativo, serviçal de um cérebro caprichoso e cruelmente voluntarioso.





Saudade de torniquete espinhoso; memória de ruídos, gestos e sabores.
"Nós não temos nada a ver um com outro"
A vida de mão única; minha vida de segunda mão.
Quem tem o segredo de desligar o querer? Como se desama quem descortinado impuro e caótico, humanamente se adora?
O tempo volta todo tempo e me esmaga pianola triste.
Não passa, não, foi um tempo gravado a fogo.
Nem caco, nem pó; inanimado, morto e enterrado.
3 de agosto de desgosto; 12 de pouco e sobra do nada.
Devolva meu eu, é meu!




5 comentários:

Lúcia Motta disse...

PQP como eu te entendo...

leop10 disse...

É fato: a vida é complexa, mas os seus desvãos nos ajudam a compreender que cada um de nós é mais perene do que se imagina em meio à euforia. Ao tempo, mesmo que em agosto, cabe-nos dar uma banana e seguir em frente...

Lúcia Motta disse...

Fato nada, Leo. Isso tudo é um saco!!! Só para deixar a gente mal. Droga. Estou com um monte de palavrões na ponta da língua. URGH!!!

Lúcia Motta disse...

DISGRAMA!!!

Margareth Villela - Arquiteta e Designer de Interiores disse...

Putz!!! ...
Como vc disse: "dê tempo ao tempo"!
Ele vai colocando tudo de volta no lugar... Bjs..