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sexta-feira, 11 de março de 2011

Natureza tem regras próprias

Descobri a legendária cidade submersa de Atlântida em alguma revista do Tio Patinhas. Fui criança fascinada por histórias fantásticas e torcia para que fossem verdadeiras. Meu quebra-cabeça de continentes - que adorava aos seis anos de idade - mostrava que a teoria de que o continente americano se deslocara do europeu e do africano poderia ser bastante plausível.
Na madrugada de hoje, recebi o aviso do jornal NY Times sobre o terremoto e tsunami no Japão. Assisti, horrorizada, as imagens do mar enlameado e imundo de destruição em Sendai, no nordeste do Japão. A cidade tem 1 milhão de habitantes e é chamada de "Cidade das Árvores". Infelizmente, agora ficará conhecida por sua devastação.
Alguns comentários de amigos no Facebook apontam o comportamento do homem como responsável pela fatalidade. O homem, de fato, pilha o planeta sem o menor pudor, mas será que temos culpa pelo deslizamento das placas tectônicas?
Nascida e criada à beira-mar, aprendi a amar, respeitar e temer as ondas. "Mar não tem cabelo", é o ditado popular. Não pude evitar o pensamento: 4 quadras do mar é "bolinho", diante de uma tsunami.




pintura em giz pastel (óleo), coberto com cola incolor - dezembro de 1973

Um comentário:

leop10 disse...

Muito bom. Vou compartilhar!